O dimensionamento de cabos fotovoltaicos serve para garantir eficiência e segurança na transmissão da eletricidade gerada. Integradores solares devem dominar essa técnica para otimizar o desempenho dos projetos.
Afinal, cabos subdimensionados podem causar perdas de energia e riscos de superaquecimento, enquanto cabos superdimensionados elevam desnecessariamente os custos da instalação.
Mas como realizar um dimensionamento preciso e adequado para cada projeto fotovoltaico? Diversos fatores influenciam na escolha dos cabos ideais. Com isso, o uso de ferramentas especializadas, como calculadoras solares e plataformas de orçamento, torna-se essencial para auxiliar os integradores nesse processo.
Como Funciona o Dimensionamento de Cabos Fotovoltaicos?
O dimensionamento de cabos fotovoltaicos é um processo vital para garantir a eficiência e segurança do sistema. Ele envolve a consideração de normas técnicas e a análise de diversos parâmetros que influenciam diretamente o desempenho da instalação.
Normas Técnicas Aplicáveis

O dimensionamento de cabos fotovoltaicos deve seguir rigorosamente as diretrizes estabelecidas pela NBR 5410. Esta norma guia os integradores solares na escolha correta dos condutores.
Ela especifica, por exemplo, a corrente máxima que os cabos podem transportar, considerando a seção nominal, o material do condutor (cobre ou alumínio) e a isolação utilizada.
Já a NBR 16690 é a norma nacional que define os critérios mínimos para o cálculo de cabos fotovoltaicos. Além disso, a NBR 16612 também desempenha um papel relevante quando se trata de dimensionamento de cabos solares.
Existem critérios para a seleção da seção do cabo, levando em conta fatores como a corrente nominal e a corrente de curto-circuito dos módulos fotovoltaicos. Por isso, é primordial que o profissional esteja familiarizado com as especificações.
Parâmetros para o Dimensionamento
No dimensionamento de cabos fotovoltaicos, a corrente máxima do sistema, a queda de tensão admissível e a temperatura de operação são alguns dos elementos a considerar.
O crescimento da instalação também deve ser considerado. Um sistema bem dimensionado pode se ajustar às necessidades atuais e futuras do cliente. Os fatores de correção, por sua vez, atuam como coadjuvantes e consideram aspectos como a temperatura ambiente e o método de instalação dos cabos.
Não é à toa que a escolha correta da seção do cabo é um dos pilares para o desempenho ideal do sistema fotovoltaico. Ela impacta a eficiência energética e a vida útil dos componentes, desde os módulos até o inversor e as baterias.
Procedimentos para o Dimensionamento de Cabos Fotovoltaicos

O dimensionamento de cabos fotovoltaicos envolve uma série de etapas e cálculos precisos. Esse processo é vital para garantir a eficiência e a segurança do sistema solar.
Cálculo da Corrente de Projeto e Corrente Nominal
No dimensionamento de cabos fotovoltaicos, o cálculo da corrente de projeto é o ponto de partida. Este valor é determinado multiplicando-se a corrente de curto-circuito do módulo pelo número de strings em paralelo, considerando um fator de segurança de 1,25.
A corrente nominal, por sua vez, é estabelecida com base na capacidade de condução de corrente dos cabos. É primordial que a corrente nominal seja superior à corrente de projeto para evitar sobrecargas.
Um exemplo prático: em um sistema com 10 strings em paralelo e módulos de 9A de corrente de curto-circuito, a corrente de projeto seria 112,5A (10 x 9 x 1,25).
Seleção da Seção Transversal Adequada do Cabo
Escolher a seção transversal do cabo é um elemento-chave no dimensionamento de cabos fotovoltaicos. Esta seleção depende da corrente de projeto, do comprimento do cabo e do material condutor.
Um integrador solar muitas vezes se depara com situações em que o comprimento do cabo varia. Por exemplo, em uma instalação residencial, a distância entre os módulos e o inversor pode ser de 20 metros, enquanto em uma usina solar, essa distância pode chegar a centenas de metros.
Considerações sobre Queda de Tensão e Superaquecimento
No dimensionamento de cabos fotovoltaicos, a queda de tensão e o superaquecimento são aspectos críticos. A queda de tensão não deve ultrapassar 1% em corrente contínua e 3% em corrente alternada.
O superaquecimento, por sua vez, está relacionado à capacidade de condução de corrente do cabo. Um cabo subdimensionado pode aquecer excessivamente, comprometendo sua isolação e eficiência.
Influência das Condições Ambientais
Temperatura, radiação UV e umidade afetam diretamente o desempenho e a vida útil dos cabos. Em regiões com alta incidência solar, como o Nordeste brasileiro, a temperatura dos cabos pode facilmente ultrapassar 70°C. Isso exige a aplicação de fatores de correção mais rigorosos.
A resistência à radiação UV é igualmente relevante. Cabos expostos ao sol devem ter proteção adequada para evitar a degradação precoce.
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Conclusão

O dimensionamento de cabos fotovoltaicos é um processo técnico que requer cuidadosa consideração de diversos fatores. A seleção adequada da bitola dos cabos é essencial para garantir a eficiência e segurança do sistema solar.
É necessário levar em conta aspectos como a corrente nominal, comprimento dos cabos, queda de tensão e condições ambientais. Adicionalmente, normas técnicas e regulamentações específicas devem ser seguidas rigorosamente.
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