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On Grid, Off Grid ou Híbrido? O que o integrador precisa saber para escolher o sistema solar ideal para seu cliente

  • Foto do escritor: Juliana Cavichiolo
    Juliana Cavichiolo
  • 14 de abr.
  • 4 min de leitura

Quando o assunto é energia solar, uma das primeiras decisões que o integrador precisa tomar é: qual tipo de sistema oferecer ao cliente? On Grid, Off Grid ou, quem sabe, um sistema híbrido?

Essa escolha vai muito além da simples instalação de painéis solares. Ela exige um olhar estratégico, técnico e alinhado com as necessidades específicas de cada projeto — além de impactar diretamente no investimento, na manutenção e na performance do sistema.

Neste artigo, vamos explorar as principais diferenças entre esses três modelos, os cenários ideais para cada um deles e o que muda na atuação do integrador em cada caso. Ao final, também falaremos do modelo Zero Grid, uma alternativa que tem chamado a atenção no mercado.


Começando do básico: o que é um sistema On Grid?

O sistema On Grid é conectado à rede elétrica da concessionária. Isso significa que a energia gerada pelos painéis solares pode ser consumida no imóvel em tempo real ou injetada na rede — gerando créditos de energia que podem ser abatidos nas próximas faturas.


Por que ele é tão popular?


  • Redução significativa na conta de luz

  • Instalação mais simples, com menos componentes (sem baterias)

  • Custo inicial mais baixo, se comparado aos sistemas autônomos

  • Manutenção mais enxuta e tecnologia amplamente testada no mercado


Mas há uma limitação importante: em caso de queda da rede elétrica, o sistema para de funcionar por segurança, já que não há armazenamento de energia local. Ou seja, ele não oferece autonomia energética total.


E o sistema Off Grid?


O modelo Off Grid é ideal para locais onde não existe rede elétrica disponível ou onde o fornecimento da concessionária é instável e insuficiente. Nesse tipo de sistema, a energia gerada pelos painéis é armazenada em baterias e utilizada conforme a necessidade.

É uma solução que exige um dimensionamento preciso, levando em consideração o consumo diário, as condições climáticas e os períodos sem sol. Mas, em contrapartida, oferece:


  • Autonomia total da rede elétrica

  • Mais resiliência frente a interrupções no fornecimento convencional

  • Solução viável para áreas remotas, como zonas rurais, fazendas e sítios


Contudo, também impõe desafios importantes:


  • Maior investimento inicial, devido à necessidade de baterias, controladores de carga e inversores híbridos

  • Manutenção mais frequente, principalmente nas baterias

  • Planejamento mais complexo, que exige maior especialização por parte do integrador


E os sistemas híbridos?


Aqui entramos em uma solução cada vez mais buscada no mercado: o sistema híbrido, que combina as características do On Grid e do Off Grid.

Neste caso, o imóvel continua conectado à rede elétrica, mas também conta com um sistema de armazenamento em baterias. A energia solar gerada pode ser:


  • Consumida em tempo real

  • Armazenada para uso posterior (em horários de pico ou em caso de falha na rede)

  • Injetada na rede, gerando créditos


É uma solução mais flexível, com maior autonomia energética e proteção contra apagões, ao mesmo tempo em que permite aproveitar os benefícios dos créditos da rede.

No entanto, também exige atenção:


  • O custo é mais elevado que o On Grid tradicional

  • A instalação requer um projeto mais técnico e completo

  • Nem sempre é a melhor escolha para clientes que não enfrentam problemas com a rede elétrica


O papel do integrador em cada tipo de projeto


A escolha do sistema ideal não depende só da tecnologia disponível. Envolve uma análise cuidadosa do perfil do cliente, das condições do local e dos objetivos do projeto.


Em projetos On Grid, o integrador precisa:


  • Realizar o dimensionamento adequado à demanda do imóvel

  • Homologar o sistema junto à concessionária

  • Acompanhar a instalação e configuração dos inversores

  • Garantir monitoramento remoto e orientar o cliente sobre o uso inteligente da energia solar


Já nos projetos Off Grid, o desafio aumenta:


  • O dimensionamento inclui o cálculo da capacidade das baterias, inversores híbridos, autonomia por dias nublados e margens de segurança

  • A escolha de componentes precisa ser ainda mais criteriosa

  • O integrador deve orientar sobre o uso consciente da energia para evitar quedas

  • A manutenção é mais constante e exige suporte especializado


Em sistemas híbridos, o integrador deve dominar:


  • A lógica de priorização do consumo: rede x baterias x geração

  • A configuração correta dos inversores híbridos e controladores de carga

  • Estratégias para maximizar o autoconsumo e garantir segurança energética


Mas afinal, qual escolher?

A resposta é: depende.

Abaixo, uma tabela que resume os critérios principais:

Tabela comparativa dos sistemas solares On Grid, Off Grid e Híbrido, destacando diferenças em conexão à rede, uso de baterias, autonomia, custo, complexidade, manutenção e indicação de uso.
Tabela comparativa entre os sistemas de energia solar On Grid, Off Grid e Híbrido.

E o tal do Zero Grid?


O Zero Grid é uma variação do sistema On Grid com foco no autoconsumo máximo. Ele é configurado para minimizar (ou até zerar) a injeção de energia na rede.

Não exige obrigatoriamente baterias, como o Off Grid, e ainda depende da rede elétrica em caso de picos de consumo, mas oferece vantagens como:


  • Menor exposição às regras da distribuidora

  • Evita perda de créditos energéticos

  • Maior controle sobre o que é consumido e gerado


É uma solução interessante para integradores que atuam em regiões onde a compensação de energia enfrenta restrições ou para clientes que priorizam o uso próprio da energia gerada.


A importância de ter as ferramentas certas


Seja qual for o tipo de sistema, o que o integrador precisa mesmo é de:


Velocidade para dimensionar

Segurança técnica nos cálculos

Acesso rápido às melhores combinações de equipamentos

Apoio em todas as etapas do projeto


E é aí que entra a SolarMarket.


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💡 Conclusão A escolha entre On Grid, Off Grid ou sistema híbrido deve ser sempre estratégica. Entender os prós, contras e aplicações de cada um é essencial para garantir um projeto solar eficiente, durável e alinhado com os objetivos do cliente.

Mas você não precisa decidir sozinho. Com a ferramenta certa e um parceiro como a SolarMarket, fica mais fácil entregar soluções completas e de alta performance.



 
 
 

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